domingo, 16 de setembro de 2012

Hermano 'quase' brasileiro, Martinez ganha vaga no clássico: 'Diferente'

domingo, 16 de setembro de 2012 - by Unknown 0

Tevez colaborou (e muito) para que a fama de marrento dos jogadores argentinos fosse semeada pelo futebol brasileiro. Polêmicas, brigas até com companheiros e um comportamento conflituoso marcaram a passagem de Carlitos pelo país. Mas esqueça o período efervescente que o Corinthians viveu com o 'rei da cumbia'. O novo 'hermano' candidato a ídolo da Fiel passa bem distante disso.
Juan Manuel Martinez precisou de menos de dois meses para se adaptar à mudança de vida: trocou a agitada Buenos Aires pela ainda mais caótica São Paulo. Trocou o 'médio' Vélez Sarsfield pelo gigantesco Corinthians campeão da América. Rapidamente, caiu nas graças do elenco e dos funcionários do clube com seu 'portunhol' e um sorriso fácil no rosto.
- Às vezes, chego em casa falando português e minha esposa brinca: 'Mas o que é isso?'. Eu digo que vou falar português lá também para aprender - diz, gargalhando.
Burrito, apelido que ganhou pela semelhança com Ariel Ortega na maneira de atuar, vive neste domingo a expectativa de ser titular justamente contra o arquirrival corintiano, o Palmeiras. Depois de marcar o primeiro gol pelo clube contra o Santos, repetir a dose diante do eterno inimigo deixará o argentino boa-praça cada vez mais próximo do coração da torcida.
- Jogar contra o Palmeiras será diferente. Eu já percebi isso e também me disseram - projetou.
Confira a entrevista com Martinez:
globoesporte.com: Como está a adaptação ao novo clube?
Martinez: Está tranquila. Acho que estou começando a jogar bem em um time muito unido, uma grande família. Por isso preferi o Corinthians ao Santos ou outro clube da Europa. É muito fácil jogar no Corinthians por causa dos atletas, do corpo técnico e dos dirigentes. Estou muito contente de estar aqui.
O Tite tem um esquema tático pronto. Isso facilita para você?
Muito. Eu sei exatamente como tenho que jogar. É bastante parecido com o Vélez. O Corinthians tem muitas opções no elenco. Estou contente.
Podemos notar pelos treinamentos que você está sempre conversando e sorrindo com os outros jogadores. Como é essa relação?
É muito boa, todo mundo é bastante legal. Eu gosto muito de brincadeiras. É preciso isso quando você tem uma grande sequência de jogos e fica mais distante da família. Precisamos para ficar bem.
O que achou da cidade?Estou gostando. Não conheço muito porque tenho pouco tempo livre e estou morando longe (em Barueri). Mas gostei do pouco que conhecei. Tenho ido mais a shoppings e ao cinema. Tenho uma filha de um ano (Julieta) e não dá muito tempo de sair. Quando tiver um espaço maior entre os jogos quero conhecer outros locais.
E o idioma?
Eu estou falando 'portunhol'. Às vezes, chego em casa falando português e minha esposa brinca: 'Mas o que é isso?'. Eu digo que vou falar português lá também para aprender (risos).
Você atuou em oito partidas. Como avalia o nível do futebol brasileiro?
Há grandes jogadores no país. Para mim, é a liga mais competitiva do mundo. Nenhuma outra tem 13 times fortes. Na Espanha, tem Real Madrid e Barcelona. Na Alemanha, apenas três ou quatro. Aqui é o único lugar no mundo que existem 13 clubes fortes.

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