Corintiano tatua imagem do rosto de Tite no braço e conhece o treinador

O título da Libertadores-2012 ficará para sempre na memória de milhões de corintianos. Um deles, porém, carregará a imagem do treinador de uma maneira diferente (veja foto ao lado). O paulistano Antônio Roberto de Souza, conhecido como Júnior, tatuou no braço direito o rosto de Tite. Eleito pelo torcedor como principal figura da conquista, o comandante acabou homenageado apenas dois dias após o Corinthians levantar a taça, em 4 de julho do ano passado.
Nesta sexta-feira, a equipe da TV Globo levou Júnior ao CT Joaquim Grava. Ele acompanhou o treino do seu time do coração e, enfim, pode mostrar ao técnico a homenagem. Nas duas horas em que Tite comandou a última atividade antes do confronto com o União Barbarense, pelo Campeonato Paulista, o torcedor ficou ansioso.
Paciente, Júnior esperou e assistiu até mesmo a entrevista coletiva de seu grande ídolo. No momento do encontro, não se segurou. Bancando o “repórter por um dia”, perguntou a Tite qual era a sensação de vencer um clássico entre Corinthians e Palmeiras. Os dois bateram um rápido papo, caminhando pelo centro de treinamento. Impressionado, o técnico alvinegro agradeceu a homenagem.
– Não sei se eu sou merecedor de tanto, mas isso é de uma grandeza imensa – resumiu, enquanto observava atentamente seu rosto, reproduzido no antebraço direito de Júnior.
A possibilidade de um dia Tite deixar o Corinthians e treinar um arquirrival (como já aconteceu, em 2006, quando ele comandou o Palmeiras) não abala Júnior. Independentemente do que aconteça daqui para a frente, o torcedor tem certeza de que Adenor Leonardo Bacchi escreveu seu nome na história do Timão ao conquistar a Libertadores e o Mundial de Clubes ano passado.
– Ele (Tite) pode ir para outro lugar, mas eu sempre vou lembrar que foi ele quem deu a Taça Libertadores para o Corinthians. Isso está marcado – explicou.
Ao fim do dia, após conversar, posar para fotos e tietar o técnico, as palavras de Júnior não poderiam ser outras: “Valeu, professor! Obrigado por tudo”. O sonho de mais um louco do bando, como se autodenomina o próprio corintiano, estava realizado.