Apesar do famoso chavão “tal time é o Brasil na Libertadores“, como exclamou o narrador Galvão Bueno por mais de uma vez no último domingo, na TV Globo, o técnico Tite sabe que os rivais vão torcer contra na quarta-feira, quando o Corinthians precisa de uma vitória simples sobre o Boca Juniors para conquistar o inédito título da Copa Libertadores.
“O Boca não é a Argentina e o Corinthians não é o Brasil. Representam seus países, mas muitos outros vão torcer contra. Isso é do esporte, da rivalidade, é do um contra o outro”, declarou o treinador na tarde desta segunda-feira, diante de mais de 100 pessoas, inclusive jornalistas argentinos, japoneses e sul-coreanos, na sala de imprensa do CT Joaquim Grava.
Durante a transmissão da final da Eurocopa, Galvão repetiu por mais de uma vez seu famoso bordão “o Corinthians é o Brasil na Libertadores”. No Twitter, torcedores rivais não gostaram do comentário e disseram que vão torcer contra.
Sobre a repercussão da partida de quarta-feira, às 21h50, com a presença de mais de uma centena de pessoas na sua entrevista coletiva, Tite afirmou que o segredo é agir normalmente.
“Nunca vi [a sala de imprensa] do jeito que está, não. Tem de se agir com naturalidade, chegamos até aqui com nosso trabalho, como foi no treino agora à tarde. O foco é no jogo, ter bom desempenho, marcar o adversário, ficar focado a todas situações do jogo”.
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