Com preferência na compra dos direitos, diretoria vê dificuldade em competir com Inter de Milão e descarta fazer loucuras pelo volante
Enquanto aguarda a chegada de uma proposta do Inter de Milão nesta segunda-feira, o Corinthians se movimenta nos bastidores para tentar impedir a saída de Paulinho, um dos ícones na conquista da Taça Libertadores. Apesar de prometer brigar pela compra dos direitos do volante, o Timão sabe que terá problemas para competir com os salários que serão oferecidos pelo clube italiano.
Internamente, a cúpula do departamento de futebol já foi orientada pelo presidente Mário Gobbi Filho a não cometer exageros financeiros na disputa pelo jogador. Um aumento salarial será oferecido, mas a direção considera que não poderá pagar a um defensor vencimentos semelhantes aos de atletas do setor ofensivo, como Alex e Emerson – acima de R$ 400 mil.
A concorrência europeia será pesada para o Timão. A cotação do euro nos últimos dias foi de aproximadamente R$ 2,50, valor que dificultará a batalha pelo jogador. Leandro Castán, por exemplo, foi negociado com o Roma por R$ 13 milhões e terá um salário três vezes maior do que recebia no clube do Parque São Jorge, oferta que impediu qualquer tentativa do Alvinegro de segurá-lo.
O Corinthians, aliás, quer usar o dinheiro que arrecadou com a saída do zagueiro para tentar comprar Paulinho. O contrato do jogador dá ao clube a possibilidade de cobrir qualquer oferta que seja feita. Os direitos são divididos da seguinte forma: 45% do Banco BMG, 45% do Audax-SP e 10% do Bragantino. O Timão ficará com 20% do lucro de uma transação acima de R$ 1 milhão, valor pago pelos investidores em 2010.
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