A cada resultado positivo do Corinthians na Taça Libertadores, a possibilidade de ser campeão invicto era levantada e seduzia os torcedores. Tite jamais havia se deixado levar pela empolgação. Mas agora ela se tornou uma necessidade. Para conquistar o título inédito, o Timão vai precisar sustentar sua invencibilidade por mais uma partida, diante do Boca Juniors, quarta-feira, no Pacaembu.
Uma vitória do time argentino põe fim ao sonho alvinegro. Se o jogo terminar empatado, haverá prorrogação e disputa de pênaltis caso a igualdade permaneça nos 30 minutos extras. Agora sim, Tite pode lidar com essa hipótese de maneira mais direta. Talvez por isso não se faça mais de rogado quando questionado sobre o tamanho do feito.
- É muito grande. É a dificuldade de uma Libertadores, os momentos de competitividade e qualidade. É muita coisa, vamos trabalhar para ter essa competência.
A última equipe campeã invicta da competição foi justamente o Boca, em 1978. Porém, naquela oportunidade, os argentinos disputaram somente seis jogos antes do título, pois defendiam a conquista do ano anterior e, por isso, tinham o privilégio de entrar apenas nas fases finais do torneio.
Bem diferente do Corinthians, que já entrou em campo 13 vezes na atual edição da Libertadores. São sete vitórias e seis empates. Peñarol (URU), em 1960, Santos em 63 e Estudiantes, em 69 e 70, são os outros clubes que se orgulham de ter levantado a cobiçada taça da Libertadores sem perder nenhuma partida.
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